Magnésio… eu tinha razão!
Magnésio… eu tinha razão!
Por Eduardo Fonseca Jr
13/06/2023
Certo dia qualquer eu abri o Instagram e comecei a rodar os estories. Alguém postou a foto de um cestinho de farmácia com umas quatro caixas de Cetoconazol escrito “os dias das cladophoras estão contados”. Passei adiante, eu nunca tinha ouvido falar nada sobre isso, era mais alguma maluquice que o pessoal inventou por aí. Dias depois, dois amigos do time me procuraram para falar de seus problemas com algas, entre elas, essas tais de cladophoras. Eu nunca tive essas algas, nunca tive que lidar com elas, então prescrevi o método de sempre: subam o KH, aumentem o K e o Mg e melhorem a saúde das plantas. Algum tempo depois, perto do prazo da fotografia para o concurso, um deles me agradeceu por ter resolvido o problema me mandando várias fotos do aquário tinindo de beleza, saúde e vigor. O outro havia literalmente perdido o aquário, com plantas respondendo mal às intervenções e algas sem nenhum sinal de remissão. Suspeitamos do substrato cansado por ter sido reutilizado de outras montagens… ora acontece! E então esse amigo me disse que testaria usar Fluconazol contra as cladophoras, que eram as algas mais agressivas e persistentes do aquário. Ele perguntou se eu achava que tinha algum sentido, se havia algum fundamento de verdade e eu não soube dizer. Fluconazol é um atifúngico, como fazer uma ligação com uma macroalga verde? Imediatamente lembrei daquele camarada postando a foto de seu estoque de Cetoconazol (outro antifúngico, daquele que se usa contra micose de unhas) … o que há de errado com essas pessoas? Bem, quem me conhece sabe o que eu fiz a seguir; eu passei algumas horas fazendo algumas pesquisas. O resumo da ópera é esse:
As cladophoras são macroalgas, ou seja, são pluricelulares dotadas de vários órgãos
quase como musgos com talo, rizoide e filamentos que lhes servem como folhas. A literatura botânica a considera plantas aquáticas (macrófitas) ao invés de algas devido a sua complexidade que as destacam das simples algas unicelulares. É por isso que é tão difícil lidar com elas, pois podem se adaptar com sucesso numa diversidade enorme de condições tanto quanto as plantas. Alguns aquaristas as consideram um problema pior que as algas peteca, o que me deixa aliviado por nunca ter lidado com elas (já tive problemas o bastante com petecas para essa vida, não preciso de petecas 2.0). Além disso, sabemos que as cladophoras são algas verdes do tipo filamentosa dura que preferem uma razão N:P mais alta, água muito limpa, bem oxigenada e bem iluminada. Ao contrário de outras algas verdes filamentosas, altas concentrações de CO2 parecem não surtir qualquer efeito contra elas. Isso era tudo o que sabíamos sobre elas. Agora vamos aos detalhes mais preciosos.
Figura 1 – Cladophora no aquário de água doce.
Toda célula eucarionte (células dotadas de um núcleo onde fica armazenado o DNA – células procariontes, como as das bactérias, não tem núcleo, sendo que o material genético fica disperso no citoplasma) produz esteróis para a formação da membrana celular. Esses esteróis desempenham diversas funções, como antioxidantes, mediadores da permeabilidade de nutrientes, precursores de hormônios, proteção contra excesso de radiação ultravioleta (no caso das algas) etc. O esterol produzido na membrana celular dos animais é o colesterol, convencionado como C27 por ter 27 carbonos na composição, mas outros organismos podem produzir outros além dele, como os fitoesteróis C29 e C29 no caso das plantas e ergosteróis C28 no caso de fungos e algumas algas. Pois bem, as cladophoras produzem grande quantidade de ergosterol e são vulneráveis ao antifúngico Fluconazol (ou Cetoconazol) sob tratamento de longa duração, em torno de duas semanas. O interessante desse tratamento é que ele não mostra indícios de agredir o biofiltro nem as plantas, ao contrário do tratamento com antibióticos contra as cianobactérias, portanto, pode ser usado com bastante segurança. As plantas produzem uma diversidade enorme de fitoesteróis e é praticamente impossível agredi-las somente com antifúngicos. No caso das bactérias do biofiltro (bem como as cianobactérias), por serem procariontes, estão imunes à sua ação por não produzirem esteróis na membrana celular.
Figura 2 – Distribuição de esteróis entre diversos tipos de algas verdes e vermelhas (Kodner et al, 2008).
A questão estava resolvida, não era mais uma maluquice afinal e tive contato com uma parte da literatura sobre algas que só tive durante a produção do Livro 3. Aproveitei o embalo e prossegui explorando a literatura no que dizia a respeito aos esteróis, mais especificamente sobre as algas vermelhas. Não encontrei muita coisa, aliás, me deparei com a terrível escassez de informação sobre as algas vermelhas (rhodophyta) de água doce. Para quem não sabe, as algas vermelhas, conhecidas na literatura como red seaweed, são mais que 99% marinhas e uma massa extremamente grande de estudos foi feita somente para essas algas marinhas por terem um alto valor no mercado gastronômico. Muito pouco foi produzido a respeito das Audouinella (gênero das algas que conhecemos como algas peteca) a ponto de não haver muita segurança de considerarmos as informações disponíveis sobre as rhodophyta marinhas válidas para elas. O que sabemos sobre elas é muito pouco, talvez a que menos sabemos dentre todas as outras algas. Mesmo assim, eu continuei pesquisando, tentando encontrar algum ponto fraco no seu metabolismo, alguma coisa que pudesse ser destruída em suas células da mesma maneira que o Fluconazol faz com a cladophora. Eu até tinha algumas suspeitas de que pudessem fazer alguma relação simbiótica com bactérias de onde pudessem receber determinados aminoácidos essenciais pelo fato de gostarem de aquários sujos com intensa decomposição orgânica. Essa era uma suspeita antiga, mas não encontrei nada. Era hora de abandonar o estudo ou reformular a pergunta.
Figura 3 – Audouinella violacea, a macroalga vermelha de água doce que conhecemos como alga peteca.
É nessa hora que a imaginação trabalha. Se não existia nada que pudesse destruir os esteróis ou qualquer outra coisa nas células das algas, então eu poderia estudar sobre como esses esteróis são produzidos. As pesquisas me levaram até a produção industrial de algas verdes do gênero Chrorella para a extração de proteínas para a dieta humana (cerca de até 60% do peso seco delas é constituído só de proteínas!) e logo em seguida cheguei numa bolha de estudos sobre a produção dessas mesmas algas para a produção de biodiesel devido a sua grande produção de lipídios nas membranas celulares. Senhores, estavam falando dos esteróis… aquelas pesquisas de algumas horas me renderam quase duas semanas me estendendo sobre outros assuntos e 260 reais em compra de artigos de bibliotecas privadas até chegar nesse ponto. Toda busca tem um preço.
A principal preocupação dessa indústria era descobrir sob quais condições a Chlorella aumenta ou diminui a produção dos lipídios. Testaram vários níveis de toxicidade do sódio, do enxofre e do magnésio. O magnésio se provou o agente mais tóxico contra diversas algas, zooplancton, hydras, caramujos e até peixes em diversas concentrações. O sulfato também se mostrou tóxico, mas numa concentração muito mais alta. O sódio estava por último a ponto de ser considerado relativamente irrelevante. Mas enquanto algumas pesquisas apontavam concentrações extremamente altas de Mg para chegar ao nível tóxico (1500 ppm, o equivalente a 100 GH), outras conseguiam chegar no mesmo grau de toxicidade numa concentração bem mais baixa (10 a 15 GH). A partir disso, podemos deduzir que o Mg em si não é o agente tóxico, mas sua relação com alguma outra coisa, uma razão, e esse algo é o cálcio. Finalmente, a nossa suspeita de que a razão Ca:Mg exerce alguma influência importante sobre as algas se provou verdadeira.
Figura 4 – Toxicidade do magnésio em diversas concentrações para vários organismos (Dam et al, 2010).
E eu sempre tive razão. O Mg é o fertilizante que mais uso nos meus aquários e é o que mais tenho prescrevido pelo menos nos últimos dois anos, mas eu o fazia não por suspeitar de seu potencial tóxico contra as algas, mas por ser o maior ativador enzimático da fisiologia vegetal envolvido em mais de 300 processos. Eu percebia que as plantas ficavam mais fortes com área foliar maior com mais adição de Mg e eu achava que as plantas suprimiam as algas pelo aumento do consumo, mas além disso também ser verdade, temos o dado confirmado de que o Mg em si pode combater as algas (embora não saibamos em que concentração para nossos aquários). Por que isso acontece? Bem, não ficou muito claro nos estudos, mas por alguma razão o Mg atrapalha a produção dos lipídios na escassez de Ca e, por tornar as membranas celulares mais frágeis, as células acabam colapsando. Os gráficos apontam exatamente isso; com adição de Mg a curva de crescimento aumenta rapidamente até um ponto em que o gráfico despenca quase em linha reta. Um dado importantíssimo sobre isso é que o Mg em si não mostrou tanta força, é necessário que este esteja na forma de sulfato de magnésio, portanto, aqueles corretores de GH feitos a base de sulfato de cálcio e sulfato de magnésio, na forma de pó, devem ser preferidos àqueles na base de cloretos na forma líquida. Além de fornecermos mais enxofre para as plantas, que é um macronutriente crucial para o crescimento, temos ainda esse benefício POTENCIALMENTE algicida. Por que eu ressaltei POTENCIALMENTE? Porque depende muito da sua concentração E DA SUA RAZÃO COM O CÁLCIO. Conforme os estudos apresentaram, o sulfato de magnésio vai estimular as algas ao invés de incomodá-las se não chegar na sua concentração crítica, mas mais importante que isso, só vai surtir efeito se a razão for igual ou superior a 1:9 Ca:Mg. É uma inversão radical, pois a maioria dos produtos fornece uma razão em torno de 4:1.
Embora esses estudos não tenham contemplado as algas vermelhas, os estudos prévios que fiz sobre seus esteróis afirmam que elas possuem uma razão interna de 12:1 Ca:Mg sendo, por causa disso, chamadas de algas coralinas por disporem de uma espécie de exoesqueleto calcáreo revestindo suas células. Sabíamos que uma alta concentração de CO2 ajuda a inibir a formação desses revestimentos que precisam de bicarbonatos para serem formados (o ácido carbônico dissolve os bicarbonatos), mas sabíamos também que apenas isso não garantia a profilaxia. Talvez seja verdade que uma inversão na razão Ca:Mg tenha um papel preponderante na inibição dessas algas – essa hipótese já é relativamente antiga no hobby, mas nunca foi confirmada. Precisamos testar, acumular experiência e relatos confiáveis para validar essa hipótese. Os indícios são promissores, mas por enquanto tudo não passa de uma hipótese. Uma pessoa só não consegue validar uma hipótese; é preciso que muitas pessoas testem para termos dados diversos convergindo para um mesmo resultado sob várias condições diferentes.
Sobre o aquário que foi perdido para as cladophoras no início do texto contra o que se recuperou, talvez realmente seu substrato estivesse esgotado, mas talvez a razão Ca:Mg não estivesse favorável e dependesse de antifúngicos. Quem vai saber? Nunca saberemos.
A conduta
A conduta é simples.
- Se o aquário está bem sem surtos de algas ou focos persistentes, corrija o GH normalmente para 5 ou 6 com algum produto a base de sulfatos e, em seguida, adicione sulfato de magnésio. Leia o rótulo do produto e se certifique que seja sulfato ao invés de cloreto. Se tiver dificuldade de encontrar produtos como esse, compre sal amargo, meio quilo é mais que suficiente, que virá com o nome de sulfato de magnésio heptahidratado. Adicione uma colher de café para cada 100 ou 150 litros do volume bruto do aquário. Dois ou três dias depois, adicione mais meia colher de café. Não é preciso medir o GH novamente para saber o quanto ele subiu, mas se tiver curiosidade de saber, vá em frente, mas eu nunca o fiz. Preste atenção no aspecto das plantas, se não mostram sinais de deficiência de potássio principalmente, porque o excesso de um cátion pode inibir a absorção de outros por competição de sítios. Se isso acontecer, não adianta aumentar o K, é preciso dosar menos Mg e achar empiricamente sua dose correta.
- Se o aquário está com focos persistentes ou sofrendo de surtos de algas, não corrija o GH para não adicionar cálcio, mas prossiga com a adição do Mg normalmente. Nesse caso, observe se as plantas mostram sinais de falta de Ca. Se sim, o tratamento não pode se prolongar demais sob risco de atrapalhar gravemente o desenvolvimento das plantas. O aquário não deve passar muitas semanas sem Ca.
Aliado à essa conduta, os outros parâmetros continuam valendo normalmente, como KH alto, CO2 em torno de 50ppm e fertilização normal. Peço aos que experimentaram essa conduta contra as algas peteca que reportem suas experiências da maneira mais sincera possível.
Vale ressaltar que plantas mais sensíveis como Staurogynes e Cryptocorynes podem sentir a mudança química e melar por algum tempo, eventualmente até podendo morrer. Samambaias como Bolbitis e Microsorum também podem sentir o aumento do magnésio e/ou a inversão da razão Ca:Mg, uma vez que essa razão é positiva dentro de todos os organismos. Esteja atento a todos os sinais, mas na minha experiência não tenho encontrado problemas com essa conduta que venho praticando há alguns anos com sucesso.
ADVERTÊNCIA 1: Não recomendo prosseguir com essa conduta em aquários de camarões, caramujos ou quando se pretende reproduzir peixes. Eles são muito sensíveis aos cátions e é muito provável que morram.
ADVERTÊNCIA 2: É importante reforçar que a prática 1 não baixa a dose de Ca no sistema, portanto, não devemos ver nenhuma alteração na razão N:P, ao contrário da prática 2, que restringimos o Ca para tentar inverter a razão Ca:Mg para Mg:Ca. Portanto, é plausível supor que menos Ca no sistema faça sobrar um pouco mais de P livre (o aquário fica menos reativo; consulte o artigo “Aquário de rochas e aquários de troncos”), o que eventualmente possa trazer focos de cianobactérias. Talvez as cianobactérias não sejam sensíveis (ou tão sensíveis) ao Mg quanto as algas verdes. Seria necessário fazer novas pesquisas, pois essa informação não apareceu em nenhuma das que tive acesso e eu mesmo, por experiência própria, já as tive várias vezes mesmo forçando uma inversão na razão Ca:Mg. Por essa razão, a prática 2 não deve se manter indefinidamente como método profilático contra as algas sob risco inclusive de perturbar o desenvolvimento das plantas.
ADVERTÊNCIA 3: Esse método não está totalmente consolidado para nós aquaristas do plantado. A literatura apenas corroborou experiências e suspeitas que já existiam no nosso hobby. A teoria é promissora, mas é preciso ser prudente, pois, conforme os próprios estudos apontam, o sulfato de magnésio tem potencial tóxico para quase qualquer coisa. O que precisamos fazer é produzir o máximo de experiência confiável possível de várias pessoas, principalmente em relação às algas peteca, para analisarmos o alcance dessa eficiência e, enfim, julgarmos se isso realmente tem tanto valor prático para nós, bem como uma assimetria benéfica (mais nos ajuda que nos atrapalha ou o benefício compensa os riscos). Não precisamos de mais um mito no nosso hobby ou mais uma prática irrelevante, muito menos quero ser o responsável por isso. No fim, o fato de eu eventualmente resolver problemas com algas usando mais Mg seja de fato pelo seu poder de melhorar a saúde das plantas sem ter nada a ver com seu potencial tóxico, talvez eu nunca tenha chegado nesse limiar tóxico e é impossível saber. Talvez não seja uma questão de toxicidade afinal, seja só mais questão de mudança de microhabitat pela simples inversão da razão Ca:Mg da mesma forma como já fazemos com o N e P… precisamos observar. Sejamos sábios e conscientes.
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